A mostra arranca este sábado às 00H00 e conta com novos núcleos expositivos e uma exposição de Tignous, assassinado no atentado ao jornal francês Charlie Hebdo, em 2015.
Tignous está presente com a exposição “Ilustrar a Liberdade”, patente no Museu do Trabalho Michel Giacometti e na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, que mostra um conjunto de trabalhos selecionados pela viúva do ilustrador a pedido de Cristina Sampaio de quem era amigo.
A exposição “Ilustração Portuguesa”, que nesta edição teve um número recorde de inscrições, apresenta os ilustradores em destaque e 2018/2019, desde os clássicos a novas promessas da arte. Vai estar na Biblioteca de Azeitão e na galeria Lapso, na rua Arronches Junqueiro.
A renovada Livraria Culsete é outro espaço que se estreia como núcleo expositivo da Festa da Ilustração e recebe a nova rubrica “Desenhos nos Livros”, com trabalhos da jovem ilustradora e designer Mariana Malhão.
Há ainda espaço para os ilustradores da região, na coletiva “Ver ao Perto”, na Casa Bocage, para os alunos das escolas superiores, com a “TPC”, na Casa do Largo e para o “Ilustrador Veterano” Manuel Lapa, que revisita o colonialismo com um olhar muito próprio. Teatro e música também não ficam de fora. Conheça aqui o programa completo.
“É preciso fazer um desenho?” é a pergunta de partida do evento. E nós achamos que sim, que às vezes um desenho ajuda. E por isso, a propósito da Festa da Ilustração, pedimos ao Vitor Julião, aka Vitó para nos mostrar como Setúbal o inspira com o seu traço próprio.
Ora o resultado está à vista. O que acha? Um desenho é sempre uma boa ideia, não é?