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Atelier
o nome diz tudo

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Uma pop culture store e um atelier de design coexistem no mesmo espaço. Abriu portas no dia 22 de Outubro, em Vila Nogueira de Azeitão, e promete dar que falar.


Um atelier é o espaço onde o artista trabalha, independentemente de qual é a sua arte. É “o lugar de trabalho de pessoas que têm vontade de criar e onde se pode experimentar, manipular ou produzir um ou mais tipos de arte”. Todas estas definições encaixam com “Atelier”, o novo espaço que vem trazer mais arte e design à vila e vida azeitonense.

A viagem começa na montra, onde livros, discos e outros objectos que integram a loja fazem as honras da casa, apresentando-se, e levam os mais curiosos a não querer ficar apenas por ali e a entrar à descoberta.

Uma pop culture store e um atelier de design coexistem no mesmo espaço. Abriu portas no dia 22 de Outubro, em Vila Nogueira de Azeitão, e promete dar que falar.


Um atelier é o espaço onde o artista trabalha, independentemente de qual é a sua arte. É “o lugar de trabalho de pessoas que têm vontade de criar e onde se pode experimentar, manipular ou produzir um ou mais tipos de arte”. Todas estas definições encaixam com “Atelier”, o novo espaço que vem trazer mais arte e design à vila e vida azeitonense.

A viagem começa na montra, onde livros, discos e outros objectos que integram a loja fazem as honras da casa, apresentando-se, e levam os mais curiosos a não querer ficar apenas por ali e a entrar à descoberta.

Atelier Concept Store

Morada

Rua José Augusto Coelho, 10
Vila Nogueira de Azeitão

Telefone

(+351) 969 513 304

Horário

10:00H-19:00H

Folga semanal

Domingo

 
 

Em entrevista ao Inspire Setubal, Gonçalo Nunes Rodrigues, responsável pelo “Atelier”, diz que, para além de uma loja de cultura pop, este é um espaço de cowork de designers de Azeitão que quer interagir com a comunidade local. “O design resulta da associação da criatividade a uma forma e a uma função e isso representa a criação, porque não há criação sem criatividade e vice-versa mas elas não são a mesma coisa”, explica, acrescentando que “a criatividade é espontânea, acontece. A criação é focada, tem um objectivo concreto. O designer quando cria alguma coisa cria com uma finalidade”.

Para além da vertente do design, este pretende ser também um espaço de tertúlia, de confrontação de ideias, de conversas. Onde as pessoas entrem e se sentem simplesmente para conversar porque “seja um escultor belga de 70 anos ou um iniciante do curso de Belas Artes, tenho a certeza que ambos têm algo de novo para me contar”. Para um futuro breve, está prevista uma programação neste sentido e Gonçalo garante que “se eu não vender nada durante a vida toda desta loja mas conhecer pessoas ao ritmo que estou a conhecer em termos de objectivo está tudo cumprido, sobretudo nas pessoas que trabalham comigo”.

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Programados para os sábados de manhã estão também momentos de contos infantis, pela editora “The Poets and Dragons Society”, da qual Gonçalo também faz parte, numa parceria com o projecto Nuvem Vitória, para o qual revertem as receitas destas actividades. “Interessa-nos que o conceito de história se perpetue. Contar uma história é um processo de humanização como não existe outro igual e o storytelling está presente em diversas áreas”.


Neste atelier, cada cantinho tem algo diferente para conhecer e mensagens escondidas para descobrir. Com um conceito diferente, inovador e desafiante, no “Atelier” até cada elemento presente na composição e decoração do espaço conta uma história: “tudo aqui tem que ter uma história, tem que fazer pensar”.


Tendo presente a dualidade forma/função, conceitos inerentes ao próprio conceito de design, Taschen, Moleskine, Muratto, Assouline, Vynil, Taschen, Timbertek, Woodcover são algumas das marcas que pode encontrar num espaço onde todos os artigos são escolhidos a dedo.

 

“No que à forma diz respeito, quero ter aqui objectos de design que tenham storytelling, como é o caso da casa de pássaros, das cortiças que forram paredes ou do chão que pode ser comprado em tábua ou desenhado e montado sob a forma de bloco, com tábuas transversais e até geometrias diferentes”, refere.

Quanto à função, a outra parte do processo criativo, “para um objecto ou uma ideia ter uma função há que ter cultura, experiências, ler, absorver e também conversar. Quero ter neste espaço produtos que suscitem conversa, tendo também por perto gente que me ajuda a pensar e que eu ajudo a pensar”.

 
 

Por falar em cultura, “um filme por dia não sabe o bem que lhe fazia”.

No “Atelier”, existe um clube de vídeo grátis com 365 filmes, um para cada dia do ano. Pode levar para casa, “mas tem que trazer sempre o mesmo filme ou outro”, ou até ver no espaço. “Adoro cinema. Escolhi pelo menos três filmes por cada ano, entre 1887 e 2019 e esta selecção representa toda a história cinematográfica ao longo destes anos”, diz, deixando o conselho: “uma pessoa que queira conhecer o mundo veja um filme por dia”.


Para este Natal, à procura de uma prenda “pop, reconhecida, culturalmente interessante, que diga respeito ao Atelier, barata e portátil”, surgiram os jogos da Majora, marca que faz parte do imaginário de todos nós.


Ficou a rebentar de curiosidade e quer ir ver com os seus próprios olhos? Situa-se no nº10 da Rua José Augusto Coelho, em Vila Nogueira de Azeitão, mesmo ao lado dos lavadouros azeitonenses e está aberta entre as 10h00 e as 19h00 de segunda a sábado.

Fotografias e artigo escrito por Inspire Culture Lover