Começam este sábado e prolongam-se até segunda-feira. Contam com um concurso de barcos engalanados, um círio fluvial, animação musical e fogo de artifício.
São as festas da comunidade piscatória. Lembram as dores e as alegrias que o mar traz e agradecem a proteção divina. Estão, por isso, cheias de significado para todos os que de alguma forma estão ligados à faina.
Os festejos começam no sábado, com uma alvorada em Setúbal, às 08H00. Da parte da tarde, com início às 15H15, decorre uma missa pelos marítimos falecidos, na Igreja de São Sebastião.
Uma hora depois, a procissão sai da igreja para transporte fluvial da imagem da Senhora do Rosário para a capela na Península de Troia.
Já em Troia, onde os participantes permanecem no tradicional acampamento na Caldeira, há uma procissão de velas pela praia, às 21H30, a que se segue um baile e arraial.
Domingo, dia 18, às 10H30, celebra-se uma missa, seguida de nova procissão pelo areal. A partir das 16H00, estão previstos divertimentos na praia e, às 17h00, decorre o concurso de barcos engalanados, um dos momentos mais aguardados. As embarcações, às dezenas, vestem-se a rigor e competem entre si.
As festividades em honra de Nossa Senhora do Rosário de Troia chegam ao fim na segunda-feira. De manhã, pelas 10H00, decorre uma missa por alma dos marítimos falecidos e seus familiares e, a partir das 11H00, há divertimentos na praia.
Com os pés na areia e o coração no mar, esta é uma festa única e carregada de simbolismo. Traz à memória histórias, evoca heróis do mar, guerreiras de terra. É sobre uma ligação tão forte que não se explica. Mais do que bonita, é imperdível. Pelo misticismo que transborda e por nos trazer as emoções à flor da pele.