A Festa Seagull presta homenagem àquela que foi a discoteca da moda nos anos 80 e 90 e uma referência para várias gerações. Erguida entre a praia de Galapos e a da Figueirinha, nas escarpas da Serra da Arrábida, está fechada desde novembro de 1998. Um incêndio provocado por uma explosão destruiu o espaço que nunca mais voltou a abrir. Mas as memórias ficam e todos os anos as várias gerações Seagull reúnem-se para uma festa de arromba, à boa moda antiga.
Este ano, o “remember” promete “equipamentos nunca antes vistos numa festa do Seagull” para “uma noite memorável e fantástica, tal como a discoteca merece ser recordada”.
Quem é que se ia lembrar de encher a Arrábida de cavalos para ir a uma discoteca? A festa do cavalo era uma das mais grandiosas. Só entrava quem chegasse montado num! E não se pense que não havia clientes! Vinha tudo! No verão, todas as quartas-feiras havia uma festa temática, todas diferentes e todas incríveis!
O vanguardismo era uma das imagens de marca e o efeito surpresa uma constante. O Seagull, que começou por ser a casa de férias do arquiteto Eduardo Anahory, marcou a vida de muita gente e por isso ainda hoje é um fenómeno. Nestas festas de homenagem há pais e filhos, mas também avós e netos.
Hoje o espaço, mesmo ao abandono, é um terraço de luxo. Um lugar único, cheio de mística. É frequente encontrarmos lá pessoas a descontrair e até sessões de yoga.
Sabemos que há gente que era capaz de se deserdar para ver o Seagull reaberto, mas não precisa de tanto para reviver os bons velhos tempos. Os bilhetes para a Festa Seagull custam 15 euros com uma bebida, até ao dia 15, e no próprio dia o mesmo valor mas sem bebida. Podem ser adquiridos na Taberna do Largo e no Mar ao Largo.
Toca a desenferrujar e a tirar o outfit dos nineties do armário porque a festa vai ser É-P-I-C-A … como o Seagull!