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Receber a lua cheia com música celta e hidromel

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Este sábado há noite de lua cheia e Setúbal tem uma forma bem original de a receber.

Na taverna medieval O Bardo chamam-lhe Feiticeira Branca e dedicam-lhe um ritual que ajuda a beber as boas energias que traz.

Beba o que beber, se for até lá, não passe sem experimentar o hidromel à pressão, obtido pela fermentação alcoólica do mel com a água. Dizem que foi a primeira bebida com álcool feita pelo homem. Nicole, “a taberneira”, vai falar-lhe desta e de outras opções, que vão desde o vinho quente às infusões dos druidas ou ao leite da ninfa grega Amalteia.

 

Nesta taverna medieval, que está no centro histórico da cidade, há repastos para guerreiros e cavaleiros, como a perna de frango com mel e alecrim ou o bacalhau à taverna. Mas se a batalha não foi muito dura, pode confortar-se o estômago com petiscos. Moelas, presunto, escudelas de queijo e de enchidos. Tudo em pratos de barro e com talheres de madeira.

Nesta casa não faltam objetos de culto, música misteriosa, símbolos celtas e vikings, rezas e lengalengas. Entre paredes, mesas, bancos e escudos, tudo é de madeira e feito à mão. O nome vem do jogo Dungeons and Dragons, onde o Bardo é um trovador celta, poeta e mensageiro, sendo o maior conhecedor da história daquela época.

O espaço, aberto há um ano por Andreia Leitão, transporta-nos para o mundo medieval, um tempo de crenças, mitos e lendas no qual a lua tinha um papel de grande importância.

 

A Feiticeira Branca, chega às 00H00, e promete espalhar os seus encantamentos mágicos numa noite carregada de misticismo, para esquecer o século XXI.

Essa é aliás uma das missões da taverna medieval. Por isso, já a 1 de setembro recebe a Falcata de Fogo para um concerto ao vivo e, todos os meses, tem uma Queimada do Outro Mundo para ajudar a curar as maleitas do corpo e da mente.

Vá… deixe-se de luas e vá até ao Bardo!