parallax background

Moscatel com história

22nd November 2018
Um tesouro na cidade
21st November 2018
Setubal Christmas Fest Featured
Vamos ver as luzes de Natal?
23rd November 2018
Publicidade
Vertigem MREC #1
 

O Moscatel tem história. Só pode, não é? Uma bebida desta categoria não surge assim do nada.

Foi em 1907 que nasceu a Região Demarcada do Moscatel de Setúbal, tendo no ano seguinte sido regulamentada a disciplina de produção e comércio deste vinho generoso. A culpa foi do último monarca português, D. Manuel II. É certo que 111 anos é muito tempo, mas a história desta maravilha da natureza não se resume à capicua.

É sabido que várias cortes da Europa adoravam este licoroso. Em 1381, o Rei Ricardo II de Inglaterra mencionava a importação de Moscatel de Setúbal. E, no século XVII, Luís XIV, conhecido como “Rei Sol”, exigia-o nas festas de Versailles.

 

É um vinho generoso, de uma cor topázio linda, com um forte caráter cítrico e doce. Não admira que a realeza lhe tenha desde logo piscado o olho. O terroir, que é como quem diz o chão que dá uvas, em que é produzido tem condições únicas. O que, aliado ao conhecimento e dedicação dos produtores da região, faz com que seja exclusivíssimo.

Há dois tipos de Moscatel de Setúbal, o branco e o roxo, que é ainda mais raro. Se por cá é um símbolo que orgulha a região, a sua autenticidade e a qualidade têm-lhe valido também inúmeros prémios e distinções internacionais. O mundo continua a apreciá-lo. Cada vez mais.


Nos últimos anos, o prestigiado concurso francês Muscats du Monde – que coloca à prova centenas de moscatéis de todo o globo – tem invariavelmente os licorosos de Setúbal no Top 10 dos mais pontuados e até, por três vezes, no primeiro lugar.


Para que não fique com água na boca, porque Moscatel é bem melhor, deixamos-lhe duas sugestões:

1. O Moscatel Roxo, de 2013, produzido pela adega Venâncio da Costa Lima, foi o vencedor do concurso Muscats du Monde em 2017.

2. O Moscatel Roxo Excellent, da Adega Horácio Simões, que junta a seleção das melhores barricas da década de 2000.


E a si, qual é o Moscatel que lhe enche o palato?