Na carta estão cerca de 250 referências dos melhores vinhos, portugueses e estrangeiros, que podem ser bebidos a solo, num diálogo silencioso, ou acompanhados por magníficas tapas.
A escolha do nome está intimamente ligada à identidade deste espaço. Cork é cortiça e o começo do ritual de quem aprecia um vinho está precisamente na rolha. Tale é o conto, o “era uma vez”, em cada experiência. E depois há a subtil semelhança fonética entre Corktale e cocktail… feitas as apresentações, vamos para a mesa!
As sementes de papoila dão-lhe um crocante único a que se junta o cebolinho. A frescura chega com a lima e o gengibre, mas é a soja com molho de ostra que faz a ligação e imprime harmonia ao prato, apresentado sobre cama de gelo e que traz no topo apontamentos de flor violeta.
Entre as escolhas da chef, está o prego de novilho, o “prato da casa” que é um best seller. Sente-se à mesa e veja chegar o bolo do caco ainda quente, com um tenríssimo bife do lombo de novilho nacional cortado na hora, rúcula e manteiga de alho. Com ele vem um pote de sementes de mostarda e batata roxa frita em fatias finíssimas o que a torna extremamente estaladiça.
Solte a sua e perca-se num crumble de canela, que nos leva o paladar até Azeitão e aos tradicionais Esses, mousse de moscatel Roxo, redução também de moscatel, com casca de laranja cristalizada e tomilho limão. Pontue com um sublime moscatel Excellent, da Adega Horácio Simões.
Na carta de sabores, além dos clássicos, o Corktale tem sempre um prato que varia em função da frescura do dia oferecida pelos produtos do Mercado do Livramento. Além disso, pode desafiar a chef a preparar exatamente aquilo que lhe apetece comer. Basta que o faça com 48 horas de antecedência e terá, por exemplo, um surpreendente risotto de ouriço-do-mar ou um inesperado sushi.
Deixe-se ficar… e entre nesta história.