A desafiar os apetites mais vorazes há também pezinhos com feijão branco, soufflé de espinafres, sopa de cação, mão de vaca com grão e feijoada de choco.
Mas não é tudo. O banquete conta com uma mesa cheia de queijos e enchidos. Outra repleta de entradas e uma outra atulhada de doces. As iguarias estão ali a desafiar-nos, como quem nos pisca o olho. Podemos comer e repetir as vezes que quisermos. É a arte de manducar em todo o seu esplendor.
O melhor é fazer uma dieta super hiper minimalista uns dias antes de marcar uma visita ao Alcanena.
O restaurante tem mais de quatro décadas de história e é paragem obrigatória para quem conjuga o verbo empanturrar. No espaço há um “wall of fame”, com fotografias de algumas figuras públicas, como Simão Sabrosa, Jorge Costa, o saudoso Camilo de Oliveira, Joe Berardo, Paulo Portas, Herman José, Sousa Cintra, José Nabeiro, entre muitos outros que se renderam ao manjar farto.
É a casa mãe do restaurante Dona Isilda, que pertence à mesma família e também funciona com buffet. Tem três salas e capacidade para 180 pessoas, já foi um salão de jogos e café, marisqueira e até chegou a ter dormidas nos anos 60.
A decoração é feita com a história da casa e tem pormenores, como a lareira na adega, a última das salas, que tornam o ambiente acolhedor e familiar. O preço é fixo (20€) e não há multibanco. Encerra às quartas-feiras e aos domingos ao jantar.
É preciso ter estômago para ir ao Alcanena. Está preparado para comer que nem um abade?